sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Eu posso não escolher o que sentir, mas sei que posso escolher como reagir diante "daqueles" tais momentos. Não é sempre que se tem certeza, nem sempre que se ganha a batalha, mas sempre tento erguer a cabeça de qualquer maneira. E vale a pena tentar.

Nunca diga nunca, meu bem. Tu pode não saber o que se passa em teu coração quando o orgulho toma conta de tua mente.

Agora irei tentar olhar mais para baixo, tentar tocar meus queridos pés e não como antes, que eu vivia somente aos sonhos nas nuvens em um céu tão alto.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem."

domingo, 14 de junho de 2009

Idéias & Sentidos (um mar de areia)




Definitivamente ela precisa ser um mar de idéias e sentidos, estrelas e brilhos contidos nos olhos não podem mais funcionar sozinhos. Tem que haver o chão, tem de haver a areia desse mar. Entretanto, ela cansou de viver de misturas. Mas quem seria ela além de misturas? Aliás, um mundo todo é uma mistura. Só que você ou é mais mar ou é mais areia, ou é mais molhada ou é mais seca, ou é mais instável ou é mais estável. Ela não sabe, ela não sabe decifrar suas perguntas internas e externas, quanto mais saber das suas respostas. E fechar no seu mundo pra sempre é ser infantil de mais, é ser egoísta de mais com as pessoas que a ama, e até com ela mesma. Então ela faz olhar cético diante de algumas situações, lá vai ela ter que pensar e refletir e pensar e refletir e pensar e refletir em suas ações internas e externas. O mundo pede, a família pede, até mesmo inconscientemente ela mesma pede. Decepções é o que não falta, ela é jovem, mais já quebrou a cara de mais, aprendeu até a dar o outro lado da face pra baterem mais ainda. Ha, vamos lá garota, você tem que realmente lidar com as suas consequências. E as pessoas vão na cicatriz dela, ficam cutucando até se abrir, e quando olham que realmente a ferida é grande de mais até para o próprio tamanho da garota eles simplesmente se retiram. E é aí quando eles se calam e param de jogar na cara dela que não tem motivo suficiente para tanto DRAMA. Ela por enquanto não pode provar (talvez nem tenha mais o que/como provar), apenas responde ou até mesmo só escuta por ainda não poder fazer nada. Sempre voltando e começando do zero não é, garota? não vai mais procurar entender, também não vai mais ficar esperando uma mágica acontecer. Chega de perder tempo da vida se jogando contra si mesma, já basta o quanto a vida joga coisas na sua cara. Agora quando as lágrimas saírem de dentro e cessarem, o tempo já passa e até inconscientemente ela já fica mais calma a prosseguir com esse "algo mais" que ainda não achou. As lágrimas secam rápidas junto com o tempo... E de acordo com o tempo ela tenta cair a ficha, e não mais apostar todas as fichas. Talvez precise bater com a cara no muro bem mais, até que seu rosto esteja bastante desfigurado e o sangue te suba a cabeça e... Agora tem de parar, pára! Bom, mais o que fazer com o que sobrou? Areia e mar, idéias e sentidos.

sábado, 13 de junho de 2009

Sentidos & Sentimentos


Buscando sentidos, buscando (não) senti-los. Talvez uma olhada para o céu, o sentir da brisa... Atenção aos barulhos. Atenção aos sinais! Hoje não queira-se ficar só, não à paz da solitude, é a solidão mesmo. Nada de ligações recebidas, e muito menos discadas! tu queres o toque na presença, a aceitação, o olhar sem subestimação, o sorriso sincero, o calor da companhia sedentas por algo mais. Hoje, não há mato que tu olhes e te faça acalmar. Talvez, te distraia. Mas, não obstrui o que tanto te inquieta.

segunda-feira, 8 de junho de 2009


Venham a mim, repousem sobre mim... Fiquem-se submetidos a mim. É tão grande o amor de Deus, que tem de sobra. Venham todos! encham a minha boca de vida, entope-a. O mundo é grande e o meu coração é pequeno. Penteia meus cabelos para trás como se nada tivesse acontecido. Me estimulem. Contemplem as palavras. Me faz ser capaz. Me façam ser capaz. Juntem todas elas e decifrem para mim! a cena parece clara, simples. Mais basta fechar os olhos a tentar organiza-las e... NÃO! não. vocês não sabem, foge de controle. Em algum lugar existe a resposta. Quem definiu? Você não foi.

sexta-feira, 22 de maio de 2009


"É tão difícil doar silêncio, mais fácil doar roupas, doar alimentos não-perecíveis, doar sangue, doar vírus, doar esperma, doar dinheiro. Doar silêncio é quase um crime inafiançável. É isso que ela pede, algo mínimo, algo discreto, algo despretensioso: o silêncio da lealdade. A fé. A quietude da segurança. Que não fale nada, que não julgue, que não duvide, pois ela está cansada de ser abreviada, atalhada, sentenciada, concluída. Está farta de que falem por ela. Está farta de lutar para se defender, para ser compreendida, de começar de novo, quem não fica? Que a receba em seu colo e dedique horas a fio beijando os olhos, dando voltas nas quadras dos cabelos, consolando a pele. Que a sua curiosidade não estrague a comoção. Faça que ela durma assim, como uma criança, com a tevê acesa, no sofá, e arrume uma coberta para que não passe frio. Seja um pouco mãe, um pouco pai, um pouco filho de sua mulher. Não dê ouvidos para a tristeza, dê ouvidos para os barulhos da casa. Os barulhos da casa cicatrizam qualquer ferida. Desaparecer, não chamar atenção para si é um modo de estar presente nessas horas. Ao se acordar, ela não perguntará nada. Devolverá a boca, agradecida. E o abraçará como se tivessem conversado toda a noite sobre os problemas. Na verdade, conversaram sem a arrogância das palavras."

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um trecho da Prisão Medo:

Descobri que minha única obrigação era ser um homem feliz e realizado. Se eu fosse isso, tudo já estava resolvido. O resto era sintonia fina.Na prática, se você quer alguma coisa (ser escritor, ganhar um milhão de dólares, conhecer Paris, comer a Gisele Bündchen, etc) é porque acha que isso vai te fazer feliz e realizado.Mas me dei conta de que não precisava de nada, literalmente nada, pra me sentir feliz e realizado. Esse processo é puramente interno e 100% sob meu controle.Então, ao invés de querer ser escritor de sucesso pra ser feliz e ser realizado, basta ser feliz e realizado. Se você, que já é feliz e realizado, escrever e for um escritor de sucesso, melhor ainda. Se não, se você for tão feliz, que nunca mais sentiu aquela necessidade compulsiva de escrever... Bem...Porra!, você já é feliz e realizado, vai querer escrever pra quê? Deixa isso pra quem ainda está precisando se comunicar, lutando contra seus demônios, tentando se encontrar.

sexta-feira, 27 de março de 2009


Mas se soubessem o que está acontecendo em sua vida
Haveriam milhares de mães estéreis querendo falar com ela
Se soubessem o que está acontecendo em sua vida
Haveriam duzentos jovens confusos sentados
Pra conversar com ela
Se soubessem o que está acontecendo em sua vida
o que está acontecendo em sua vida
o que está acontecendo em sua vida
Já haveria um documentário na Radio 4

segunda-feira, 23 de março de 2009

Preciso de mim, preciso da minha aprovação.


São turbilhões de pensamentos falando ao mesmo tempo, misturando-se, ecoando-se, esquecendo-se e lembrando-me à todo tempo em cerca de minutos, segundos, em vários sentidos. Minha cabeça, minha cabeça...
Se eu conseguisse fazer realmente algo me sentiria bem comigo, mas chega uma hora em que, como sempre, acabo me enchendo de mim e considero tudo um lixo outra vez. É tudo passageiro, mais e comigo? é uma constante, tem que ser. se não, acaba tudo voltando outra vez. E é por isso, que sempre sempre sempre volta.Tudo aqui simplismente não tem um nome, não tem nome. Qualquer esforço que eu faça acaba sempre em vão. E quando faço esforço. Porque comigo é na teoria, na prática sou um desastre. Deve ser por isso, também, que odeio exatas. Chega uma hora que não sei nem mais o que quero. São tantas influências externas e internas... Bem, quanto a isso, pretendo prosseguir com as internas. e as externas que eu me resolva com elas, depois. Tenho objetivos constantes, só meus. e ninguém tira ou muda, sabe? são meus, são tão meus, só meus. Não cabem em uma sala de aula de ensino médio. Mais eu não sei lidar, não sei lidar com os esforços. E frusta, frusta muito. E machuca, machuca muito. E vocÊ sabe que ainda vai bater de frente com aqueles muros, e você erra, e erra mais uma vez, e outra. São cascas de bananas por todos os lados, e você tem, você DEVE que equaciona-las de alguma forma, mais da SUA forma. E aí é que entra novamente a tal de exatas, e você só quer a teoria. você quer o "assunto" mais simples e fácil. Só que as caídas com a cara no asfalto te fez aprender a até dar o outro lado da face pra baterem mais ainda, e você acaba percebendo que vai APRENDENDO a quebrar a cara, e a quebrar a cara dos outros, também. E eu deveria colecionar problemas e soluções. Aí eu vou lá e faço o que posso por eles, por mim. Vou lá e tento mostrar que estão errados, e sinto como se fosse boa pra alguma coisa. mais sempre acaba. Não importa o quanto se baseie em outras pessoas e coisas: sempre acaba. e no final, nunca é entre eu e elas, é entre eu e meu espelho, ali. sempre é assim, e nunca vai mudar. Percebi que não consigo ficar realmente boa, sempre acaba voltando. "Ahhh fluoxetina: Eu só quero sair de casa."